“Chico-doce” e DP para arruaceiros disfarçados de foliões, todos são iguais perante a lei!

Tudo é motivo para clamarem a Constituição Federal de forma astuciosa,lei que tem sido alvo de vitimistas que têm como único objetivo roubar a razão.
Sim, roubar! Forçadamente tomar posse daquilo que deveria ser compartilhado.
Não faltam direitos para aqueles que querem violá-lo.
Pode parecer contraditório, mas só até conhecermos alguns manifestantes brasileiros, pessoas que afirmam ter direito a tudo, em contrapartida têm alergia a deveres.
Hipócritas!
O Brasil está de luto, há pouco tempo aqueles que saiam de casa para trabalhar eram considerados promotores da morte, rebeldes e sem consciência social e moral, mas agora o problema é outro:
“Queremos o carnaval de rua!”
Carnaval de rua?
Irão festejar as mortes ou desafiá-la?
O prefeito e seus secretários estão esgotando a língua e a linguagem para explicar aos pseudointelectuais que o problema é a inviabilidade de garantir segurança aos foliões, porém eles querem o carnaval!
A cultura é a manifestação do que somos, a expressão das origens e as regulamentações da convivência em sociedade, não se trata apenas de anunciá-la como direito previsto na Constituição Federal e ignorar a sua razão de existir.
Talvez se Albert Einstein estivesse vivo poderia dizer a toda essa gente barraqueira que:
“Sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens.”
Cultura é união, são construções coletivas que refletem na história, é a alma da nação, portanto não se trata apenas de uma simples vontade de fazer, mas é a razão de ser!
O mundo chorando pelos que partiram, temendo as adversidades que ainda não foram vencidas, os Estados estão em recuperação e mesmo assim há os que querem discutir a viabilidade do carnaval de rua, exigir o direito a farra.
Um pouco inoportuno e bastante imoral.
Insensíveis anunciaram que estarão nas ruas desfilando independente de autorização.
“É um direito!”
Será que é cultura?
Imundície, uma verdadeira demonstração de falta de empatia, de desconsideração pela cidadania, egoísmo e desprezo pela vida.
Desprezo pelas vidas que partiram e pelas próprias vidas quando desconsideram os conselhos das autoridades no que se refere aos riscos que querem assumir.
E onde não há bom senso lá está ela, a defensora dos apoiadores da Cracolândia, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, representada pelo Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos.
Mesmo diante de tantas dificuldades, da comoção mundial e dos riscos anunciados pelas autoridades, os defensores do núcleo enviaram um ofício a Prefeitura de São Paulo e ao comandante geral da Polícia Militar solicitando providências para que a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar não atuem na repressão dos “festejos”, inclusive requerendo informações sobre a ausência de suporte financeiro e material, por parte do Poder Público, para o carnaval de rua, sobre a possibilidade de fornecimento de equipamentos sanitários, disponibilização de agentes e equipamentos de limpeza para os locais de comemoração e informações sobre o protocolo que será seguido pela Polícia Militar em caso de necessidade de intervenção.
- Por que não questionaram a respeito dos foliões que praticam atos libidinosos, urinam e praticam vandalismos na via pública? Como agir em relação a isso? Oferecendo motéis e psicólogos de plantão?
- E as obstruções de vias sem autorização, como as forças policiais devem agir? Pedindo carinhosamente?
- E desde quando o Poder Executivo está subordinado as vontades do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania da Defensoria Pública?
- Polícia trabalha conforme está disposto na lei e o defensor público faz suas petições ao Juiz!
- Instituições policiais têm treinamento e corregedorias, não precisam de defensores públicos ditando regras.
O ofício enviado pela Defensoria Pública é de carnaval, porque é bem carnavalesco, tendo em vista que está repleto de fantasias!
“Fantasias constitucionais!”
Fantasia porque desconsideram o Princípio da Moralidade que impõe aos agentes públicos o dever de observância aos padrões éticos, a boa-fé, ao decoro, a lealdade, a honestidade, ou seja, boas práticas que não podem ser acobertadas por mera rigidez formal de trechos de lei.
Direito é Ciência Jurídica, não é cabresto e mesmo que fosse não seríamos os cavalos!
Cultura sem atenção a moralidade?
A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana devem agir no cumprimento da lei, independente de quem seja o interessado, o primeiro interessado é a coletividade.
Ordem legal deve ser acatada, descumpriu é crime desobediência e as investidas contra policiais é crime de resistência.
Não foi autorizado carnaval de rua?
Cumpra-se!
Supremacia do interesse público.
A Defensoria Pública precisa refletir sobre mais sobre as razões de existir dos artigos 5º inciso LXXIII, 37 e 85 inciso V da nossa Constituição.
“Sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens.” (Albert Einstein)