Imagens de três agentes da Guarda Civil Metropolitana usando o cassetete e gás em desfavor de uma das ocupantes do fluxo da Cracolândia viralizaram e certamente serão exploradas pela imprensa nos próximos dias, contudo é notória a má-fé de oportunistas que esgotam a criatividade e abusam da ambiguidade para conduzir leitores e telespectadores a um julgamento precoce da situação.
Justiça não se faz com achismo, nem tampouco por maioria de votos ou atendendo a comoção popular, é certo que as leis representam o interesse coletivo e são elas que direcionam o caminho para elucidação de culpados e inocentes.
A nobreza que há nos Direitos Humanos tem sido descaracterizada por operadores do direito que só enxergam o êxito em suas demandas e ignoram a justiça.
Ensinaram aos bandidos que eles têm muitas leis para favorecê-los.
Juristas, militantes e ativistas mal intencionados, sob o manto da grande mídia, transformam o remédio em veneno.
Na imagem que deu origem as acusações é possível observar os três agentes ocupando o perímetro, dando ordens para que a mulher cessasse alguma atitude indevida e, logo em seguida, um dos agentes aplica o golpe com cassetete nas costas e o outro lança o gás em direção ao rosto.
O Ajuda SP não é defensor da GCM ou da PM, mas o respeito ao direito de defesa é fundamental, sendo assim não é o momento de falar em certo ou errado, em contrapartida é de suma importância que sejam feitas algumas análises.
O vídeo é parcial, portanto antes de realizarmos um julgamento de mérito (como a maior parte dos meios de comunicação tem feito) é necessário ter convicção dos fatos que antecederam aquela ação.
Não sabemos se o uso do cassetete foi uma progressão, ou seja, o golpe foi aplicado após várias advertências, se havia mais pessoas incitando a violência contra a GCM e se aquela mulher estava a frente de uma ação hostil e articulada pelos ocupantes do fluxo.
As polícias trabalham com uso moderado da força, não há como manifestar julgamento do nível de moderação daquela ação, tendo em vista que eram apenas três guardas na imagem, em contrapartida no fluxo nunca há menos de cem integrantes, sendo assim é relevante presumir que tentar imobilizar a mulher corresponderia a correr o risco de ser atacado por centenas de toxicômanos. É uma hipótese!
Todas as questões devem ser sanadas com o devido processo legal, respeitando a ampla defesa e o contraditório, não é lícito o que os profissionais da imprensa estão fazendo com imagem dos gcm’s! Estão agindo em total desconformidade aos princípios éticos e definindo a ação dos agentes como agressão, colocando-os como culpados sem nenhuma observância a nossa Constituição.
Há até “especialistas” em segurança pública e Direitos Humanos relacionando o caso com tortura. Catástrofes jurídicas!
Aqueles três homens que estão sendo difamados pela mídia e nas redes sociais são pais de família e gozam de presunção de inocência (artigo 5º inciso LVII da Constituição Federal)
Todos são inocentes até que se prove o contrário!
São guardas civis, prestaram um concurso público e são representantes da Prefeitura de São Paulo, gozam de presunção relativa de legitimidade naquilo que falam, ou seja, o que eles dizem é verdade até que seja apresentada prova contrária.
Até o momento não há nada, apenas um vídeo parcial produzido por alguém que também merece ser alvo de investigação, a julgar pelo fato de que ali é cenário da Operação Caronte e gera estranheza a presença de alguém registrando imagens da polícia com a pretensão de apontar erros.
- Por que o cidadão, suposto repórter, lançou o vídeo parcialmente?
- Porque não filmou toda a ação?
O Ajuda SP Centro não corrobora com erros, os fatos devem ser apurados, mas é medida de justiça que tudo passe pelo crivo de um processo rígido!
Uma justiça que não esteja contaminada pela comoção social, pelo poder de influência de militantes e ativistas ou de juristas tendenciosos que fomentam a indignação popular através de textos jurídicos que só servem para criar hipóteses e que não possuem vínculo com a realidade.
- Quem é a vítima?
- Quem são as testemunhas?
- Os guardas civis certamente serão ouvidos, mas quem está acusando também será?
Acusadores que gostam do anonimato, de fumar maconha e manifestar vitimismos nas redes sociais, todavia sem moral e nem coragem para assumirem a autoria dos próprios textos, quem dirá de uma denúncia!
Uma ocorrência com uso de material não letal e agora os guardas e a instituição estão sendo alvos de difamações e calúnias!
O que esperamos é que seja respeitada a presunção de inocência e de legitimidade dos agentes.
Se houve erro, que seja cobrado com proporcionalidade, o Ajuda SP Centro estará acompanhando o caso, certo de que a Guarda Civil Metropolitana irá realizar seu trabalho com excelência e superar a força negativa e desleal da imprensa sem ética.
Contamos com mais uma atitude cheia de honradez e transparência do nosso prefeito e da nossa secretária de segurança urbana, já cientes de que ambos não olham para a imprensa ou para comoções e exercem suas atividades na mais perfeita obediência a legalidade e eficiência.
Os processos não podem ser instruídos por falácias e suposições, aquele que souber a verdade deve ter a decência de registrar uma manifestação legítima!
Lançar polêmicas com vídeos parciais, esconder-se atrás de coletivos e usar a grande mídia como escudo não são atitudes de quem acredita na justiça!
“O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis.” (Platão)