O grupo que ostenta um nome moralmente questionável, “A Craco Resiste”, em mais uma tentativa frustrada de entrar em evidência, haja vista que nos últimos meses tem sofrido com as manifestações da opinião pública que não tolera as libertinagens praticadas pelo crime organizado que domina a região, lançou um vídeo onde alega que no bairro Campos Elíseos há um massacre contra aqueles que frequentam o fluxo da “Cracolândia”.
Talvez o mentor da produção tenha esquecido de que naquele local está instalada uma verdadeira feira livre de drogas ilícitas e as ruas que deveriam ser públicas estão sendo apropriadas por usuários e traficantes que impedem a circulação de pessoas estranhas a “sociedade criminosa”.
Não precisa ser gênio para entender que vídeos parciais não provam as acusações, todo fato tem motivação, começo, meio e fim, além das versões das partes, inclusive não há esclarecimentos nem por parte das supostas vítimas, a denúncia é feita por terceiros.
Cumpre destacar que a má-fé da tal “Craco Resiste” fica evidenciada no fato de demonstrar profunda preocupação com a atuação da Guarda Civil Metropolitana, mas em nenhum instante usar seus meios de investigação para expor o tráfico de drogas local ou registrar os roubos que ocorrem na região.
Por que não filmam o tráfico de drogas?
Por óbvio, ocorrem muitos confrontos naquela região, tendo em vista que colocar a GCM e a PM frente a frente com marginais que bloqueiam ruas e montam barracas para vender drogas é instalar um conflito entre o Estado e o poder paralelo.
O “poder paralelo” não quer perder sua “boca de fumo” que é altamente rentável, assim como também os “parasitas” que sobrevivem da desgraça não aceitam o fim da “Cracolândia”.
O assistencialismo promovido na região movimenta muito dinheiro!
O interesse em mostrar vídeos parciais tem o objetivo de deturpar a opinião pública, se não fosse assim, os vídeos seriam completos e haveria esclarecimentos LEGÍTIMOS, com provas testemunhais e documentais.
Presumir o que aconteceu é digno da mediocridade dos idealizadores da produção, afinal não é segredo para ninguém que os interessados na distorção dos fatos são favoráveis a legalização da drogas, inclusive são extremamente inescrupulosos ao referenciar resistência em apologia ao crack.
O fato é que essa gente não sabe o que é prova e nem dossiê, escreve com base no senso comum, sem uma base técnica, `à vista disso acreditam que suas presunções em conjunto a vídeos, editados de forma bem amadora, são suficientes para encerrar o assunto e colocá-los em condição de cidadãos compromissados com seus deveres.
A Administração Pública possui o que chamamos de “presunção relativa de legitimidade”, ou seja, suas manifestações devem ser consideradas legítimas até que se constitua prova em contrário.
A “Craco Resiste” que está imputando um massacre a Guarda Civil Metropolitana, agora tem o dever de provar todas as acusações, caso contrário arcará com as consequências de seus atos, haja vista que imputar crimes e difamar os agentes é violação penal.
Pois bem!
Publicou os vídeos, resta agora saber se terá moral e capacitação para provar tudo que disse ou se foi apenas uma investida predatória para denegrir a imagem da instituição, distorcer a opinião pública e mendigar medidas a Promotoria de Direitos Humanos.
Deu publicidade, acusou, agora tem o dever moral de provar as acusações!
A “Craco Resiste” está em débito com o paulistano, disse ter provas de um massacre, mas nos trouxe vídeos de ações onde há uso da força diante de distúrbios em um local onde já é comum a hostilidade contra a GCM e a PM.
- Onde estão os massacrados?
- Quem são os massacrados?
Outro fato a ser destacado é a falta de entendimento deste povo que faz apologia a liberação das drogas, sendo assim é bom esclarecer alguns pontos:
- A Guarda Civil Metropolitana tem poder de polícia, a definição está no art. 78 do Código Tributário Nacional, o parágrafo 8º do art. 144 da Constituição prevê a criação e a lei 13.022/2014 disciplina as atribuições.
Sabemos que é salutar considerar as dificuldades dos viciados, mas não cabe mais tolerância a afirmações vazias do tipo: ” GCM não é polícia!” ou “Eles não podem atuar!”.
A força deve ser usada na proporção da necessidade, tanto é assim que não há relatos de pessoas feridas com munição letal, obviamente que as libertinagens, vandalismos e resistências tem sido combatidas com instrumentos não letais, ou seja, a verbalização, o gás, uso de tonfas e técnicas de defesa pessoal.
O material não letal é a forma de abrandar a contenção ou o combate, visando repelir a injusta agressão, impedir que particulares violem interesse público, restabelecer a ordem e também fazer cessar a desobediência e a resistência.
O Ajuda SP Centro deixa uma observação aos representantes da OAB, Defensoria, Ministério Público e a todos operadores do direito:
São mais de vinte anos ocorrendo tráfico de drogas, moradores sofrendo as consequências da organização criminosa instalada no bairro e até homicídios que ocorreram dentro do fluxo.
Onde está a isonomia?
Os senhores trabalham para fazer política ou justiça?
O Ajuda SP gostaria de citar, positivamente, a atuação dos operadores do direito, mas infelizmente a impressão que se tem é de que há uma militância favorável a vitimizar a organização criminosa por ser interesse de ONG’s e também por ser o discurso que mais coaduna com interesses políticos.
Outro fator de relevância que está sendo observado é a inércia de agentes políticos e públicos, escondidos atrás de discursos que não condizem com realidade, inclusive as relações destes com pessoas que direta ou indiretamente são suspeitas de terem envolvimento com as obscuridades que envolvem a Cracolândia.
Sabemos que a investigação criminal que envolve aquela região não será limitada a lei de entorpecentes, há fortes indícios de relações com a política e até mesmo de pessoas com cargos públicos e que estão passíveis de responsabilizações seríssimas, contudo, indício não é prova, mas no tempo certo serão convertidas, só está faltando homens de coragem para iniciar os procedimentos.
A grande mídia pode citar apurações da atuação das polícias e de seus agentes, mas isso não muda o fato de muita gente estar com lama até o pescoço e, quando um fenômeno semelhante a ” Operação Lava Jato” acontecer, serem presas e a população novamente descobrir que existem muitos lobos na pele de cordeiros.
E por falar em “lobos em pele de cordeiros”, a melhor forma de analisar quem são os malfeitores que atuam nos bastidores da Cracolândia é observando o discurso humanitário em detrimento ao cumprimento das leis e da supremacia do interesse público.
Fiquem atento aos “bonzinhos”, são eles que administram o marketing da Cracolândia e deturpam as leis.
- A Craco Resiste não conhece o sentido da palavra “massacre”!
Quem morreu?
O histórico de mortes no fluxo tem vínculos com homicídios praticados pelos próprios ocupantes do fluxo. Mas, sob a ótica da letalidade do crack, podemos dizer que o massacre é praticado pelos traficantes e seus apoiadores, ambos estão matando pessoas lentamente há mais de vinte e cinco anos.
Em síntese a presunção de legitimidade é da Administração Pública, todos os guardas civis gozam de presunção de inocência, o tráfico de drogas na região é fato incontroverso, o uso moderado da força é o “remédio” para lidar com centenas de pessoas em desobediência e resistência e vídeos parciais não são provas, nem tampouco dossiê!
A Craco Resiste terá que passar os nomes dos mortos, dos assassinos e talvez justificar o interesse por denegrir a GCM e não ter preocupação com o que mais mata os usuários:
O TRÁFICO DE DROGAS QUE É ADMINISTRADO POR UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!
Não serão vídeos parciais e falácias que colocarão em cheque o bom nome da instituição e de homens e mulheres que atuam diariamente em prol da municipalidade!
A mentira, a calúnia, a difamação e a injúria são méritos quando lançadas por aqueles que militam pelo mal e o próprio nome já ser motivo de chacota e demonstração de declínio moral! O Ajuda SP Centro não se conforma com discursos bonitos, tem interesse em resultados práticos.
E você que acha que está escondido sob o manto da hipocrisia, saiba que está enganado!
Quando você deixa de fazer é o seu nome que vai para debate, portanto você está em evidência.