A pessoa é declarada morta, mas algum tempo depois apresenta sinais de vida, é a Síndrome de Lázaro.
Moradores da região próxima a Praça Júlio Prestes estão vivenciando a ilustração da Síndrome de Lázaro, tendo em vista que há pouco comemoravam o “óbito” da maldita “Cracolândia” que , vinte e quatro horas por dia, perturbava o sossego público e era responsável pela ocorrência de inúmeros ilícitos na região.
A Praça Júlio Prestes praticamente revitalizada, o silêncio e a paz noturna sinalizavam a morte do monstro que aterrorizou e subtraiu a saúde de dezenas de pessoas, cenário que demonstrava o suposto fim de um período de trevas naquele local.
Suposto…
A Praça Princesa Isabel passou a ser “a nova Cracolândia”, mas não se tratava de um renascimento, a julgar pelo fato de que o monstro não havia morrido, apenas havia trocado de pele, algo comum, considerando que é uma grande serpente.
Até quando a organização criminosa irá fazer o povo e o Poder Público de marionetes?
O Ajuda SP Centro tem reiterado que toda problemática está vinculada ao crime organizado, sendo que este vem sendo representado por coletivos, organizações e pessoas públicas que, com extrema demagogia, fazem a defesa dos frequentadores daquele local embasados com fundamentações de direitos humanos.
É a mesma organização criminosa que orquestrou ataques as forças de segurança no Brasil em 2006.
Não existe inocente na Cracolândia, trata-se de uma força coletiva que finge passar por problemas sociais para buscar amparo do Poder Judiciário no intuito de fragilizar as ações da polícia naquele local.
Crime organizado não se combate com operações isoladas que prendem pequenos traficantes e, consequentemente, municia os facínoras disfarçados de coletivos humanitários a atacarem a polícia e a ingressarem com denúncias através de fotos e imagens parciais e testemunhas que possuem débitos com os traficantes que coordenam toda a situação naquela região.
A serpente está mais viva do que nunca! Trocou de pele e está voltando para seu local de origem, não se trata da Síndrome de Lázaro!
A Alameda Dino Bueno, a Rua Barão de Piracicaba e a Rua dos Gusmões passaram a ser ocupadas pelos bandidos e toxicômanos após a ação da polícia na Praça Princesa Isabel, sendo assim o fato é que a cobra trocou de pele e está voltando para o seu local preferido.
É inadmissível a tolerância com marginais que subestimam a inteligência da polícia de uma forma tão debochada! Fecha-se um lado, eles ocupam o outro.
O problema não é a polícia, mas o alto escalão dos poderes executivos do Estado, da Prefeitura e do Governo Federal, portanto urge a necessidade de um embate direto com a organização criminosa responsável pela “Cracolândia”.
Não podemos tolerar que haja uma nova instalação dos facínoras em qualquer região da cidade, não há justificativa legal para que um coletivo de toxicômanos fique instalado próximo a barracas de vendas de drogas.
Outro fator que deve ser considerado pelo Ministério Público e pelas polícias é a existência de coletivos e pessoas públicas que registram denunciações caluniosas e permanecem nos locais onde ocorre o tráfico, pessoas que têm a missão de inibir a fiscalização e promover uma zona de conforto aos traficantes.
O Ajuda SP Centro está acompanhando a movimentação dos marginais e dos usuários de drogas nos locais onde eles pretendem retornar e deixa aqui o registro de profunda indignação diante da inércia do Poder Público perante a astúcia do crime organizado e seus “auxiliares” na “Cracolândia”.
Chega de trocar a pele da serpente, devemos matá-la!
Senhores Presidente, Governador e Prefeito, na Cracolândia não tem morador de rua, tem marginais, pessoas em liberdade condicional, em regime aberto, procuradas pela justiça e alguns viciados que não respondem pelos próprios atos! Lá é abrigo e acolhimento para os assaltantes que atuam na região central de São Paulo.
- Chega de Defensoria Pública com discursos humanitários em defesa de pessoas pobres no local onde está instalada uma central do tráfico de drogas. É imoral.
- Chega de padre difamando o trabalho da polícia a menos de 30 metros de uma mesa coberta de pedras de crack. É uma afronta ao Estado.
- Chega de Promotoria de Direitos Humanos e Cidadania questionando o uso moderado da força das polícias em um local que está consolidado como o centro da marginalidade em uma das maiores metrópoles do mundo. É no mínimo suspeito.
Não podemos aceitar que bandidos disfarçados de padres e coletivos humanitários inibam a legalidade dos atos da administração. Atitudes devem ser tomadas pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público.
Trata-se de um poder paralelo afrontando o Estado, se permitirem o retorno da “Cracolândia” para locais próximo a Praça Júlio Prestes estarão cedendo muito mais que um território, será uma lesão a soberania do país.
Senhores delegados, juízes e promotores: Os responsáveis pela desgraça sabem lidar com as leis, conhecem os procedimentos e processos, mas confiamos na Ciência Jurídica como instrumento de promoção da justiça, são muitas evidências ignoradas em razão das formalidades processuais, contudo o povo clama pela persecução penal dessa gente que se esconde atrás coletivos, ong’s e batinas.
O Ajuda SP Centro está do lado do Estado, da lei, da ordem e da justiça.
1 comentário
Parabéns Rubens Domingues pela excelente matéria.
Precisamos nos unir contra esta serpente!