No dia 19/11, quinta feira por volta das 17:00h, o fluxo de usuários foi deslocado da Rua Helvétia para Alameda Dino Bueno em virtude da necessidade de realizar a limpeza diária.
Tudo parecia estar em conformidade a rotina, mas assim que o coletivo de usuários ocupou a Alameda Dino Bueno , teve início uma série de hostilidades e ameaças contra o efetivo da Guarda Civil Metropolitana que estava posicionada defronte ao fluxo.
Por motivos ainda a serem esclarecidos, os usuários passaram a ameaçar os agentes e a denegrirem a instituição, demonstrando revolta e interesse em fazer oposição a operação que estava sendo realizada.
Os agentes relatam que um homem com uma camiseta preta amarrada sobre a cabeça, sentou-se em uma mesa improvisada e desacatou o efetivo, dizendo que todos eram “comédias” e antecipou que “meteria bala em todo mundo porque estavam tirando o crime”.
Quem estava lá presenciou o homem que, em tom de sarcasmo, sentado a menos de dez metros da linha de escudeiros, perguntava aos policiais se eles tinham quarenta mil reais para pagar em um “tijolo de crack” (referência ao status que ele tem por ser vendedor de drogas).
A ação ousada de afronta aos princípios e autonomia do Estado gerou euforia e ânimo de combate por parte dos usuários que passaram a “inflamar” a situação , organizarem obstáculos para iniciarem seus ataques.
Na iminência de serem atacadas, equipes da GCM avançaram para tomar território e sofreram resistência dos meliantes que, apesar de empreenderem fuga, lançaram pedras, garrafas, pratos e todo tipo de material contra os guardas que fizeram uso de material não letal e lograram êxito na tomada do território.
Consta no registro de ocorrência que os infratores da lei e seus comparsas correram da Alameda Dino Bueno e procuram abrigo na esquina do Largo Coração de Jesus, local onde sentiram segurança para reiniciar os ataques com objetos contra os servidores da guarda que novamente avançaram, porém foram surpreendidos com um homem que saiu da esquina e efetuou vários disparos, mas felizmente sem sucesso, tendo em vista que a área tinha sido evacuada e os policiais abrigaram-se.
Os agentes evitaram o confronto, considerando que era um atirador e muitos usuários a sua volta, portanto a preservação da vida foi realizada com excelência, houve o esgotamento de todos meios e técnicas para evitar a letalidade.
O boletim de ocorrência de disparo de arma de fogo foi elaborado no 77º Distrito Policial e todos aqueles que possuírem algum material para colaborar com a elucidação dos fatos pode entrar em contato com a Polícia Civil ou até mesmo com a Guarda Civil Metropolitana.
Contribua: As filmagens ou informações a respeito do ocorrido podem ser encaminhadas de forma anônima.
È uma notícia preocupante e que mexe com a paz interior dos moradores. As motivações do ocorrido merecem atenção especial, haja vista o período eleitoral, considerando que a ousadia foi inédita, apesar do homicídio de dois policiais no ano corrente, nenhum teve tanta expressividade e notória impressão da pretensão de que houvesse algum tipo de publicidade.
Outro fator impressionante é que coincidentemente, apesar da proporção do distúrbio, não compareceram os defensores dos direitos da “família cracolândia”.
Os ativistas e representantes de movimentos sociais sempre estão lá, mas desta vez não compareceram, a “bola de cristal” deles é realmente eficiente, mostra o futuro de maneira irretocável.
Você que é vizinho da “cracolândia” tome muito cuidado, o local por ser tema de debates políticos, também passa a ser cenário de ocorrências violentas, afinal é o que chama atenção.
Tudo na cracolândia é programado, o crime não para!
Exerça sua cidadania e denuncie se tiver alguma prova ou informação. Tiros na cracolândia não é comum, e isso tem que acabar. Todo cidadão pode fazer a diferença, denuncie.