A militância contra violência policial e o descaso com os usuários de drogas é uma causa nobre, defendida por homens e mulheres que dizem acreditar em um Brasil mais humano, que ampara os mais fracos e com plenitude no exercício de sua democracia.
Militâncias nobres , mas teorias perigosas, portanto nada melhor que a constatação dos fatos e a vivência para mostrar o que realmente acontece e quem são os responsáveis pelas injustiças e dessa maneira evitar enganos que podem ser fatais.
Redução de danos, pessoas doentes e polícia violenta são conceitos fáceis de serem expostos, considerando que são ideias favoráveis aos interesses da imprensa e da promoção dos nomes de muitas pessoas públicas que estão nos bastidores da máfia que move o sistema político do nosso país.
O que eles não querem é que você entenda ou conheça o outro lado da história, por isso não cedem espaço para respostas. O fato é que as pessoas gostam de ler sobre mortes, violências, escândalos e erros policiais.
É muito fácil chamar atenção dizendo ou redigindo a respeito de tumultos expressando que “houve truculência”, “agressões”, “que foi na base da “cacetada”, entre outras coisas impressionantes.
Na verdade o sensacionalismo tem como único objetivo distorcer fatos e fazer com que o leitor adquira um posicionamento favorável a opinião daquele que está repassando a informação.
“Bombas agora na cracolândia!”
“Polícia atacando o fluxo!”
“Contra a opressão policial !“
Assim que algumas páginas anunciam os CONFRONTOS na cracolândia. Você já parou para pensar se é verdade? Até que ponto é verdade? Já parou para pensar no nível de imparcialidade da informação?
“Abuso de autoridade”.
“Há despreparo”
“Desumano”
Assim que algumas pessoas públicas definem as ações da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana.
Agora Imagine você:
Ostentando uma farda, de frente para cerca de mais de mil pessoas entre viciados e bandidos, recebendo ameaças dos meliantes que, sob a segurança do seu coletivo, apresentam rojões, por vezes armas e montam barricadas para realizarem ataques.
Imagine que os mesmos bandidos que ameaçam, passam ao seu lado, com as mãos vazias e sorrisos sarcásticos, soltando piadas, confiantes que você só agirá se flagrar o crime.
Imagine também que você sabe da ocorrência do tráfico de drogas, mas só pode agir sob comando, tendo em vista que uma ação isolada pode gerar prejuízos a inocentes.
Você vê, mas não pode agir porque deve priorizar a segurança dos inocentes.
De dentro do “fluxo” surgem pessoas sorridentes, pregando paz e interferindo nas ações da polícia, alegando que ali estão as vítimas do sistema.
Pessoas que marcam presença, exclusivamente, com intuito de inibir e deturpar a ação policial. Se você imaginou, certamente veio a sua mente usar cassetetes, gases e efetuar prisões, porém não é assim que funciona procedimentos policiais e nem tampouco permite a lei penal.
Cientes de tal situação, os marginais abusam, desafiam e hostilizam quem faz oposição as suas ideologias. O orgulho e a confiança dos marginais são ostentados em pichações reverenciando a organização criminosa local e motivando homicídio de policiais. São realidades que as resistências favoráveis a cracolândia não mostram e nem justificam! É um ponto de vista que merece maior atenção e, principalmente, de ser questionado perante os movimentos sociais, seja pessoalmente ou na internet.
Praça Julio Prestes, Alameda Dino Bueno, Rua Helvétia, Barão de Piracicaba, Alamedas Glete e Cleveland transformaram-se em um cenário de pinturas e pichações em apologia ao crime organizado.
Ora! Por que as vítimas, os doentes e os sem teto possuem tanta afeição e reverência a uma facção criminosa?
Quem tiver coragem de dar um passeio pela Alameda Dino Bueno, bem próximo a base da Polícia Militar, verá que na parede do ultimo hotel há pintura de uma carpa enorme, mas por que será? Obviamente que muitos dirão que é símbolo da resistência ou algo semelhante, considerando que não faltam fontes para justificar, mas imaginando o tráfico de drogas local e as diversas pichações com as letras PCC (que estão em toda parte), com um pouquinho de razoabilidade o convencimento é de que a “linda” pintura é uma referência a organização criminosa que já há algum tempo a tem como uma de suas simbologias.
Se considerar a carpa algo controverso, vá até ao cruzamento da Rua Helvetia com a Alameda Dino Bueno, lá há uma pichação dizendo; “mata os polícia é nossa meta”, precisa explicação? Talvez para quem distribua cachimbos e tem interesse na ascensão no tráfico, sim!
Vendo que “mata os polícia” é a meta deles, certamente você irá para outro lugar, mas se for sentido a Avenida Duque de Caxias, tente contar quantas pinturas e pichações “1533” você irá encontrar.
Vamos contar as letras do alfabeto?
A=1, B=2, C=3, D=4, E=5, F=6, G=7, H=8, I=9, J=10, L=11, M=12, N=13, O=14, P=15
LOGO: PCC = 1533
Os frequentadores da cracolândia também gostam bastante de palhaços, será que é por vocação? Há a crença de que os palhaços com armas nas mãos, cigarros na boca e olhares sinistros, tem relações com a vida criminosa e se o personagem estiver acompanhado de caveiras é simplesmente uma referência as mortes de policiais, ou seja, cada caveira um policial.
O pessoal dos movimentos sociais e as ONG´s não comentam a respeito da “cultura criminal” local, porque o risco de você passar a reprová-las é grande.
O símbolo “yin-yang”, infelizmente, na atualidade é quase que uma bandeira da militância do PCC e está desenhado em diversas paredes nas proximidades da cracolândia.
Na Praça Julio Prestes com Alameda Dino Bueno, ao lado de diversos “1533” está em amarelo “a craco resiste”.
Paz, Justiça e Liberdade é o “slogan” do PCC, parece bonito, mas não é! Olhando para as paredes o coração do cidadão de bem entristece, mas se parar para observar as simbologias nos corpos dos bons samaritanos que frequentam o fluxo, talvez sofra uma parada cardíaca. Basta passar observar mais e ser dono da própria opinião. O estranho é que mesmo assim tem pessoas que lutam, discutem e enfrentam os agentes da segurança pública para defender a não intervenção no “fluxo”.
Você sabia que eles consideram filmagens ou aproximação do fluxo uma provocação? Não existe norma que proíba, mas eles lutam para que isso não ocorra.
Por que?
Quem souber responda.
Fica o questionamento aos “craqueiros resistentes“, mas pode ser respondido por qualquer outra pessoa:
O que tem atrás e debaixo das lonas que são abertas no fluxo?
Uma pergunta que deve tornar-se um movimento:
O QUE TEM ATRÁS E DEBAIXO DAS LONAS QUE SÃO ABERTAS NO FLUXO?
Seja dono da sua opinião, questione, pesquise e constate!