Uma organização criminosa administra o tráfico de drogas que tomou conta da cidade, um comércio intenso e que se desdobra em uma série de consequências que se resume em imundície e medo.
Sob o manto das teorias humanitárias é que políticos inescrupulosos e suas organizações fazem a manutenção do caos que tem transformado nossa metrópole em um verdadeiro labirinto de horror e trevas.
Os maus propósitos não podem ser facilmente elucidados em um processo, em contrapartida basta alguns dias, talvez algumas horas de visitação ao centro da cidade de São Paulo para perceber que o mundo das drogas possui um acolhimento estranho aos interesses da administração pública. São muitas facilidades para quem está envolvido no esquema das drogas.
A hipocrisia jurídica e a falsidade política têm sido as colunas que sustentam as redes de apoio ao crime organizado paulistano.
O Ajuda SP Centro é favorável e reverencia os Direitos Humanos Universais, acredita nos serviços de assistência social, porém é totalmente desfavorável as ideias daqueles que pregam direitos e não fazem nenhuma observância aos deveres.
As barracas que estão instaladas por todo o centro da cidade de São Paulo representam algo que se assemelha a uma camuflagem para a criminalidade, são usadas como forma de gerar comoção social e também são excelentes esconderijos para os praticantes de furtos, roubos e bem convenientes para fazer a distribuição e o uso de entorpecentes.
É incontroverso que há exceções, existem pessoas que realmente não têm um teto.
Exceções! Até quando permitiremos que bandidos tomem posse das dores alheias e façam delas fundamentações para promoverem a libertinagem?
A mais recente pedra de tropeço no caminho do cidadão paulistano foi colocada pelo Deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), juntamente com o Padre Júlio Lancellotti, sob a alegação da ocorrência de violação da dignidade da pessoa humana e de violação das Diretrizes da Política Nacional das Pessoas em Situação de Rua, ingressaram com uma ação contra a Prefeitura de São Paulo afirmando que as retiradas de barracas e ocupações em espaços públicos estariam ocorrendo de forma irregular.
Em documentos direcionados a juízes eles apresentam uma cidade onde as ruas estão tomadas por pessoas pobres que são oprimidas pela polícia.
No dia a dia o que vemos é uma cidade tomada por bandidos que fingem ser moradores de área livre!
Calçadas e praças destruídas, ocupadas por pessoas que fazem uso de entorpecentes sem nenhum respeito pelos transeuntes (crianças e idosos, inclusive).
Na ação judicial o deputado e o padre não fazem menção dos direitos dos paulistanos que circulam pelos espaços públicos, nem tampouco citam a destruição que os supostos “vulneráveis” têm ocasionado.
Direitos sem deveres, Cracolândia em detrimento a coletividade!
Promoveram uma ação com base em fotos aleatórias e falas do senhor prefeito que foram descontextualizadas, situação bem típica da grande mídia tendenciosa que tenta ocupar os lugares dos juízes e dos promotores, a imprensa que invade mentes e planta a mentira.
Será que na região da Sé existe tráfico de drogas?
A resposta é tão óbvia quanto a utilidade das barracas na prática do crime.
Moradores de área livre não se confundem com toxicômanos e com bandidos, representam uma parcela muito pequena dos que são citados como pessoas em situação de vulnerabilidade por militantes, ativistas e políticos ardilosos.
As barracas devem ser subtraídas das ruas, a municipalidade tem o direito a segurança e a uma circulação pelos locais públicos com garantia da preservação de suas dignidades.
Veja o que o diz o artigo 10 do Decreto 59.246/2020 que trata a respeito das ações de zeladoria urbana:
Art. 10. As equipes de zeladoria urbana deverão respeitar os bens das pessoas em situação de rua.
- 2º Poderão ser recolhidos objetos que caracterizem estabelecimento permanente em local público, principalmente quando impedirem a livre circulação de pedestres e veículos, tais como camas, sofás, colchões e barracas montadas ou outros bens duráveis que não se caracterizem como de uso pessoal.
Trata-se da supremacia do interesse público, a norma tem a expertise de vedar que os interesses particulares prevaleçam sobre os coletivos.
A Prefeitura de São Paulo não pode corroborar com o ócio, com a vagabundagem que faz das ruas paulistanas sua zona de conforto para uso e venda de entorpecentes.
Existem inúmeras as alternativas para os que realmente necessitam de acolhimento, todavia não é justo que a população continue sendo assaltada, ande pisando em fezes e aspirando odor de comida podre e de urina e ainda seja obrigada a considerar as tendas que servem de esconderijos e pontos de vendas de drogas como um direito de bandidos que foi reconhecido pelo Poder Judiciário.
Em sede preliminar o povo paulistano teve a decepção de curvar-se para uma decisão judicial proibindo o recolhimento das barracas, mas a Ciência Jurídica prevaleceu e uma nova decisão garante que os trabalhos de zeladoria continuem favorecendo o interesse coletivo.
O processo de número 1008236-56.2023.8.26.0053 está em andamento na 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo.
E o que cabe a nós, munícipes?
Precisamos mudar e repensar a respeito das nossas posturas, a julgar pelo fato de que a guerra contra o tráfico é de todos e precisamos eliminar tudo que favorece as práticas dos traficantes e dos usuários.
Sim! Usuários também representam um problema, portanto é necessário o entendimento de que se não houver usuário, também deixará de existir o traficante.
O centro da cidade não é lugar de doações! Não é o momento.
Ao doar comida, dinheiro, roupas ou qualquer outra coisa aos “moradores de área livre” da região central, automaticamente, há um incentivo para que usuários permaneçam mais perto dos pontos de venda de drogas e, por razões óbvias, haverá o aumento de roubos e furtos na região.
Não há mais espaço para ingenuidade ou hipocrisia, os pedintes devem procurar o serviço de assistência social da prefeitura.
Os toxicômanos são muito bons em promover a comoção, apresentam-se de diversas formas e com inúmeros discursos, tudo pela proximidade com o traficante e em prol das compras diárias de suas drogas ilícitas:
- Lavadores de para-brisas
- Flanelinhas (guardadores de carros nas vias públicas)
- Vendedores de produtos que ninguém compra (geralmente em semáforos, é uma forma de pedir)
- Pedidos de dinheiro para comprar remédios
- Exibem deficiências e ferimentos para impressionar
- Pedem alimentos, mas só têm interesses em pacotes fechados (para fazer deles moeda de troca)
- Mulheres com crianças no colo
- Crianças que pedem em faróis (sempre há um adulto nas proximidades)
- Alegações de desemprego ou da necessidade de voltar para o local de origem
A desgraça que está sendo vivenciada na cidade de São Paulo é consequência da articulação do crime organizado que tomou posse da região central como ponto de venda de drogas e um dos inúmeros problemas que surgiram foi o acúmulo de barracas em locais públicos.
Implantar barracas foi a forma que toxicômanos e marginais encontraram para ter liberdade de ação em plena metrópole paulistana e ainda poder alegar vulnerabilidade e contestar as ações da administração pública através da deturpação dos Direitos Humanos.
Precisamos limpar a nossa cidade, reconhecer a articulação dos criminosos e parar de discutir com hipócritas.
Decência, ciência, prudência e consciência devem estar harmonizadas para que possamos alcançar a proficiência da cidadania.
A ação promovida pelo deputado Guilherme Boulos e pelo Padre Júlio Lancellotti representa um ato lesivo contra todos os moradores da região central e demonstra total falta de compromisso com o futuro da cidade e das milhares de famílias que sonham em resgatar seus entes queridos do submundo das drogas.
Está autorizada a retirada de barracas que ocupam locais públicos, mas o processo ainda está em andamento.
Deixar de alimentar o crime e o criminoso é uma decisão que depende apenas do munícipe.
Vamos iniciar a limpeza!?
O Ajuda SP Centro recomenda que cessem as doações na região central de São Paulo e que os necessitados procurem o serviço de assistência social da prefeitura.
Juntos podemos vencer o crime organizado.